DOENÇA DE CHAGAS. PREVINA-SE!

           

Dr. CARLOS CHAGAS - Cientista brasileiro.

 A Doença de Chagas, conhecida também como mal de chagas, foi descoberta pelo cientista brasileiro Dr. Carlos Justiniano Ribeiro das Chagas, no Estado de Minas Gerais, na cidade de Lassance, em 1909. Esta descoberta trouxe um grande avanço para a saúde pública brasileira. Através dos estudos realizados por Dr. Chagas, pode-se constatar que a transmissão da doença ocorria por meio de um pequeno inseto classificado como Triatomíneo, popularmente conhecido, de acordo com a região endêmica, por: Bicudo, chupão, procotó, fincão, gaturano, pecervejo do sertão, entre outros. Também, através de suas pesquisas com o seu professor e cientista Dr. Osvaldo Cruz, descobriram que o causador da doença era um agente etiológico denominado como Tripanossoma Cruzi, em homenagem a Dr. Osvaldo Cruz.

              A transmissão ocorre, quando um barbeiro sadio, alimenta-se do sangue de uma pessoa doente de chagas. No sangue desta pessoa, encontra-se o Tripanossoma Cruzi. Em seguida, este barbeiro ao picar uma pessoa sadia, poderá contaminá-la através de sua picada, depositando no orifício da picada as suas fezes com o agente causador da doença. O indivíduo ao coçar, introduz o parasito na sua corrente sanguínea.

              Os principais sintomas da doença, na fase aguda ou inicial, são: Febre baixa, dor de cabeça e gripe. Na fase indeterminada: os sintomas são quase que inperceptíveis e na fase crônica: o  portador apresenta comprometimento do sistema digestivo, sistema respiratório e cardíaco, podendo levar ou não a morte.

              Nos últimos anos, as pesquisas para tratamento de portadores desta doença tem aumentado, embora ainda seja uma doença classificado como "NEGLIGENCIADA" pelos governos. Especialmente, quando o diagnóstico é realizado na fase aguda, oferece maiores possibilidades para que a doença não traga maiores prejuizos ao indivíduo.

               Assim, fique de olho. Previna-se. Verifique periodicamente em seu domicílio se não existe a presença deste inseto. Observe em: Lastros das camas, atrás de quadro e móveis. Não deixe frestas nas paredes, evite galinheiros próximos da sua residência.

              CASO ENCONTRE UM INSETO PARECIDO COM O BARBEIRO, ENCAMINHE O MESMO PARA O (A) AGENTE DE SAÚDE DE SUA LOCALIDADE.